Preparar carnes vermelhas harmonizando com o Douro 2012 Vinho Tinto

Na boa gastronomia há uma regra que todo gourmet sabe: carnes vermelhas harmonizam-se perfeitamente com vinhos tintos. Contudo, acertar na escolha do vinho ideal para acompanhar um prato à base de carne vermelha exige atenção para alguns detalhes.

Em primeiro lugar, é necessário observar o tipo de carne, o modo de preparo, os temperos utilizados na receita, e as características do vinho. Harmonizar significa combinar os sabores de forma que um sabor não se sobreponha ao outro, resultando em um paladar desencontrado.

Tendo em vista estas considerações básicas, vejamos o vinho ideal para acompanhar cada corte e o preparo de cada receita.

Conhecendo o tipo de carne

 

Carnes gordas

A picanha é, provavelmente, o corte com gordura mais apreciado de todos. Sua carne é muito macia, envolvida por uma capa de gordura de sabor agradável. Tradicionalmente utilizada em pratos assados.

Igualmente apreciada pelos churrasqueiros, a costela é um corte bastante gorduroso e, por isso, também resulta em uma porção muito macia.

Pratos servidos com picanha ou costela assadas devem ser acompanhados de um vinho com muitos taninos, boa acidez e um longo final de boca, pode ser um Cabernet Sauvignon ou Tannat.

Carnes médias

A alcatra e o contrafilé (Entrecôte) são carnes macias, ainda que mais fibrosas e com finas capas de gordura. Ao contrário do filé mignon e do patinho, são muito apreciadas em churrascos de bifes grelhados, em razão de seu sabor enriquecido pela gordura.

Pelo fato da presença de gordura, o vinho ideal para acompanhar pratos à base destes cortes precisa ter um bom corpo, marcado com tanino, alto nível de acidez e final de boca alongado, como o Carménère e o Malbec.

Carnes magras

O filé mignon é uma carne macia, suculenta e magra, ideal para bifes, medalhões e para a receita tradicional do strogonoff.

O patinho também é uma carne magra e macia, excelente para bifes como a parmegiana, ou para o preparo de almôndegas e outros compostos recheados como o polpetone.

Cortes magros harmonizam-se muito bem com vinhos tintos de corpo médio e não dependem tanto da presença de taninos, como ocorre com vinhos do tipo Chianti, ou Pinot Noir. Um rótulo excelente para acompanhar pratos preparados à base de cortes magros é o DOC Douro Tinto 2012, produzido pela Quinta dos Castelares.

O Vinho Douro Tinto tem aroma suave de frutos silvestres maduros, com notas de stevia, especiarias e levemente florais. É um vinho de boa complexidade e elegante, com taninos finos e suaves e bom volume de boca, que o torna muito apreciado para acompanhar a boa gastronomia.

A Quinta dos Castelares

A Quinta dos Castelares está localizada em Freixo de Espada à Cinta, no Douro Superior, no Distrito de Bragança. A produção de vinhos na Quinta preserva as técnicas tradicionais de cultivo, no qual as uvas são colhidas à mão.

A redução da mecanicidade, embora represente uma safra de menor volume, guarda o sabor típico das velhas vinhas da região do Douro, garantindo às uvas das castas tintas, maturações mais longas, proporcionando corpo e estrutura aos elegantes vinhos da Quinta.

Conheça também os termos usados por um especialista em vinhos

A Eno Gourmet Premium

Os vinhos portugueses são perfeitos para combinar com carnes vermelhas assadas, grelhadas, ou regadas com molhos suculentos. Mesmo sem sair de casa, escolha os melhores vinhos portugueses para acompanhar suas receitas, acessando o Portal Virtual da Eno Gourmet Premium.

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