Barris de carvalho e sua influência nos vinhos

Quando se fala do envelhecimento de vinho em barris, instantaneamente vem à cabeça um tipo de madeira: o carvalho. É, praticamente, uma questão cultural. Não que o carvalho seja a única madeira utilizada em vinicultura. Há madeiras, como a cerejeira, que suavizam os polifenóis, ou a castanheira que confere notas tostadas aos vinhos.

Os barris de carvalho remontam mais de dois mil anos de história. Há registros de vinhos armazenados e transportados em barris de carvalho já nas primeiras dinastias do Império Romano.

Certamente, a razão primária para a preferência do uso do carvalho na vinicultura era a facilidade encontrada em toda a Europa. Mas, com a modernização da produção mundial de vinhos, a utilização de barris de madeira passou a fazer parte de algumas das técnicas mais importantes que levam em conta suas características e como a sua utilização influência o resultado.

O uso de barris de carvalho

O carvalho possui características que garantem a ele o status de madeira mais adequada para a indústria vinífera. Inicialmente, o carvalho é flexível e poroso, resultando em barris que suportam bem o processo de fermentação. Além disso, o carvalho é, em regra, fino e elegante, apresenta níveis aceitáveis de taninos e é rico em traços aromáticos suaves que enriquecem o aroma do vinho com notas de café, chocolate ou baunilha, proporcionando a experiência de imagens deliciosas em cada degustação.

Em nossos dias, a utilização dos barris de carvalho na produção de vinho está presente em, praticamente, todo o mundo. Os barris são utilizados na fermentação alcoólica, na malolática e no envelhecimento da bebida. O carvalho enriquece o vinho com novos componentes, aumentando sua complexidade ao suportar as reações físicas sofridas durante o processo, mantendo, ainda, as características básicas da bebida.

E, em razão da porosidade dos barris de carvalho, também contribuem para o amadurecimento do vinho através da sua respiração. Neste processo, o carvalho favorece a produção de ácido gálico que age no vinho como antioxidante e, assim, ocorre a compensação de certas deficiências de força, estrutura e textura, aumentando a longevidade do vinho.

Dessa forma, o modo como essas características são utilizadas na produção do vinho podem variar nos resultados. Veja algumas destas variações:

  • RS Vinho Tinto Reserva – um vinho agradavelmente equilibrado com taninos nobres e grande frescor. Marcado pela limpidez e pela cor granada, de boa complexidade, rico em aromas frutados que entram em harmonia com as notas de carvalho tostado.
  • RS Sauvignon Blanc – um vinho elegante, de cor cítrica brilhante, com aromas destacados de frutas frescas e ligeiras notas de carvalho com alguma tosta. Boa estrutura de boca, equilibrado, de bom frescor e de boa acidez com final de boca intenso e persistente.
  • Monte da Raposinha Reserva Tinto – um vinho rubiáceo de cor intensa, complexo, equilibrado, de aromas frutados e frescos, encorpado com a presença de taninos e notas amadeiradas de carvalho. Um equilíbrio evidente entre o frutado e o carvalho e entre a doçura e a acidez.

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