Colheita tardia: entendendo suas características

Colheita tardia é um termo muito falado quando se trata de vinhos. Por mais que o significado desta expressão pareça simples, entender o que leva a realizar esse tipo de colheita é algo muito menos intuitivo. Por isso, é fundamental saber por que existe a colheita tardia e o que isso representa para a qualidade e o sabor do vinho, de modo a não tirar conclusões precipitadas sobre o assunto.

O que é a colheita tardia?

Nós sabemos que as protagonistas dos vinhos são as uvas. Elas que dão o sabor, o teor alcoólico, os taninos, a maciez e todas as sensações que degustamos no momento de saborear aquela bela taça de vinho. Um fator que influencia muito no sabor obtido é o momento em que as uvas são colhidas. É possível perceber isso até mesmo pelas uvas que consumimos: quando elas estão maduras, ficam bem mais doces do que quando estão verdes.

Porém, quando as uvas ficam um pouco “passadas”, que é quando a casca fica enrugada e ela fica mais seca, o sabor parece estar ainda mais doce, ainda que a aparência não esteja tão boa quanto antes. Isso pode fazer toda a diferença na produção do vinho. Quando as uvas são colhidas depois do ponto que já estão maduras, o processo recebe o nome de colheita tardia. Biológica e quimicamente, o que acontece é que as uvas são atacadas por um fungo chamado de Botrytis Cinerea. Então, a pele é perfurada, os bagos soltam água e o sabor da uva fica ali, concentrado. Isso faz com que o vinho produzido a partir dessas uvas seja mais doce, tenha um teor alcoólico maior ou reúna essas duas características. Se a mesma casta de uvas for utilizada para fazer um vinho, mas elas forem colhidas assim que amadurecerem, o sabor do vinho será muito diferente.

A colheita tardia pode mesmo fazer a diferença?

Sem sombra de dúvidas! Ao mesmo tempo em que o teor alcoólico menor entrega mais sabor ao vinho, as bebidas produzidas com uvas colhidas tardiamente podem apresentar um sabor bem mais intenso e concentrado. Porém, é preciso ter bastante cuidado, já que as uvas não podem ser colhidas tarde demais, de modo que fiquem podres, já que elas não poderão ser utilizadas para mais nada a não ser para descarte. Também, é fundamental escolher as castas corretas, já que nem todas podem ser deixadas para colheitas tardias.

Além do mais, uvas deixadas por mais tempo nos cachos atraem mais animais e sofrem mais com as variações climáticas. Por isso, até mesmo a colheita tardia precisa ser feita com muito cuidado e planejamento, de modo a não acarretar prejuízos financeiros ou produzir uma bebida diferente da que se espera. Ao mesmo tempo em que os riscos são maiores, os resultados podem ser ainda melhores. Afinal de contas, vinhos mais doces, mais alcoólicos ou com as duas propriedades combinadas são mais valiosos e podem ser comercializados por um valor mais alto, o que pode ser ótimo para a lucratividade da empresa. Em suma, a produção de vinhos com uvas colhidas tardiamente é um processo muito minucioso e que deve ser feito com toda a atenção do mundo, mas os resultados podem ser surpreendentes e melhorar ainda mais o renome e o prestígio da vinícola.

Quem deseja comprar vinho e quer sempre fazer o melhor negócio possível, ou seja, deseja comprar rótulos que tenham sua qualidade comprovada. Para isso, é fundamental aprender cada vez mais sobre os vinhos. O blog da Eno Gourmet Premium é o lugar ideal para você aprender mais sobre o assunto. Nós publicamos constantemente uma série de artigos super interessantes sobre vinhos, para que você possa aprender tudo o que deseja sobre o assunto.

A Eno Gourmet Premium também é o lugar ideal para comprar vinho online, já que conta com rótulos de alta qualidade, de modo a superar todas as suas expectativas. Aproveite essa oportunidade e desfrute de todo o prazer proporcionado pelo consumo da melhor bebida do mundo!

O post Colheita tardia: entendendo suas características apareceu primeiro em Eno Gourmet Premium.

Comentários

Postagens mais visitadas