Fique por dentro dos termos mais usados no universo dos vinhos
Toda vez que um grupo de pessoas se reúne em torno de uma grande afinidade é natural que a conversa flua de forma enviesada, marcada pelo compasso de termos específicos e, por vezes, desconhecidos da maioria dos mortais.
E quando o centro da conversa é a paixão pelo vinho, enófilos de toda sorte não poupam a profusão de vernáculos próprios de uma dimensão única que orbita em torno de cepas, mosto e tradições, formando uma imensa cornucópia.
A beleza, contudo, deste particular é que não há segredos, como em alguma sociedade secreta. O conhecimento e os termos da enofilia são abertos para quem quiser. Neste sentido, vamos nos enveredar pelos meandros da vinicultura e aprender algumas palavras que povoam os círculos de enófilos, enólogos e sommeliers.
Alguns adjetivos
- Vinho amanteigado: uma prova de vinho branco em fase de fermentação que apresenta uma textura cremosa.
- Vinho aromático: vinho marcado pelo aroma característico de castas com esta qualidade, como a Cabernet Sauvignon e a Malvasia.
- Vinho áspero: vinho caracterizado pelo excesso de adstringência.
- Vinho austero: diz-se do vinho de acidez tão exagerada que ataca a boca.
- Vinho aveludado: vinho de grande maciez, lembrando a textura do veludo.
- Vinho balanceado: é o vinho de grande harmonia em seus aspectos gustativos, especialmente a acidez, a doçura, os taninos e o teor alcoólico. Também se diz equilibrado.
- Vinho encorpado: indicação de um vinho rico em extrato seco, ou simplesmente com um corpo marcante.
- Vinho quente: o vinho de um teor alcoólico tão elevado que dá a sensação de calor.
Alguns substantivos
- Assemblage: é a composição de um novo vinho a partir da mistura de dois ou mais vinhos, resultando em uma nova bebida com características distintas de seus originadores.
- Attaque: é a primeira sensação que sentimos ao degustar um vinho.
- Bouquet: é o conjunto de sensações olfativas percebidas do vinho, acumuladas desde a obtenção do mosto, processo de fermentação e maturação. Envolve os chamados aromas primários e secundários.
- Cuvée: é o vinho obtido da primeira prensagem da uva, feita sem persistência e com leveza.
- Dépôt: são os resíduos de leveduras mortas, sua presença durante o processo de maturação contribui para a formação da complexidade do vinho.
- Fermentação malolática: é o processo pelo qual o ácido málico é transformado em ácido lático, por meio da ação de microrganismos, resultando na diminuição da acidez, e em um vinho mais aveludado.
- Fermentação alcoólica: um processo bioquímico que transforma o açúcar das uvas em álcool e gás carbônico. É a metamorfose que converte o suco de uva em vinho.
- Final de boca: é a sensação final na fase gustativa, percebida durante a degustação de um vinho. Sua persistência na boca eleva a condição de avaliação do vinho.
- Maceração: é na maceração que a coloração do vinho é formada. Um processo simples no qual se mantém o mosto em movimento fermentando em contato com as cascas de uvas tintas. A maceração também contribui para o aumento dos taninos de um vinho.
- Terroir: é literalmente o solo onde cultiva o vinhedo. De forma mais específica, pode se dizer que é a combinação de solo, clima e ecossistema da região, que interfere na formação das qualidades do vinho ali produzido.
Maior aprendizado
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