Saiba mais sobre vinhos varietais

A riqueza de detalhes e especificidades dos vinhos é um dos pontos mais interessantes nesse mundo da enofilia. Uma característica bastante importante para quem deseja comprar vinho online ou em uma loja física diz respeito aos vinhos varietais e aos de corte.

Os nomes podem parecer um pouco complicados, mas o significado é bastante prático. Entenda o que eles querem dizer e qual será a diferença na experiência de cada um desses tipos de vinho.

Vinhos varietais e de corte: qual é a diferença?

Os vinhos varietais são feitos com apenas uma variedade de uva (ou com predominância de uma variedade), enquanto os de corte levam diferentes uvas.

A harmonização de vinhos e peixe, bem como de outros alimentos, não se baseia apenas no fato de o vinho ser varietal ou de corte, mas sim em outras características. Aprenda mais sobre cada um deles:

Vinhos varietais

Um vinho é considerado varietal quando ele leva apenas um tipo de uva ou um tipo na grande maioria de sua concentração.

Por exemplo, um vinho que seja produzido com 100% de uvas merlot é varietal, da mesma forma que um vinho com 95% de Cabernet Sauvignon e 5% de Merlot também é varietal.

Ainda que apareça em uma pequena concentração, o uso de diferentes uvas é capaz de potencializar determinados aspectos do vinho, como seu aroma, maciez, suavidade, presença de taninos e estrutura, entre outros.

Existe uma classificação para os vinhos varietais, o que deve ser levado em consideração pelos produtores. Certos países exigem que haja uma concentração mínima de certo tipo de uva para que ele seja considerado varietal.

No Brasil, os vinhos varietais precisam ter, pelo menos, 75% de uma uva, assim como acontece na Nova Zelândia e no Chile. Já na África do Sul e na Austrália, a porcentagem sobe para 85%, enquanto certas regiões dos Estados Unidos determinam pelo menos 90% da mesma uva.

Geralmente, essa concentração de um tipo de uva estará entre 75% e 90% de acordo com os diferentes países do mundo.

Vinhos de corte

Também conhecidos como vinhos blend ou assemblage, sua característica é o uso de mais de um tipo de uva, em uma mistura mais equilibrada entre as partes.

Por exemplo, um vinho que tenha 50% de Cabernet Sauvignon e 50% de Merlot é um vinho de corte, em que as características de ambas variedades se misturam de maneira mais homogênea.

Também, é importante ressaltar que o uso do mesmo tipo de uva pode resultar em um vinho assemblage, desde que tenham sido utilizadas duas safras diferentes, o que pode influenciar bastante em seu sabor, aroma, acidez e demais características.

Quais são os melhores vinhos?

Não há como definir se os vinhos de corte ou os varietais são os melhores, já que tudo depende de uma série de características, desde os gostos pessoais de quem degusta até os processos produtivos adotados.

O que se pode definir é que os vinhos varietais são mais voltados às características do mesmo tipo de uva, ao passo que os vinhos blend podem se aproveitar do que há de melhor em cada uva para uma mistura inigualável. Ambos tipos podem trazer experiências maravilhosas em seu paladar. É interessante degustar a ambos, pois isso fará com que o seu paladar e olfato evoluam e, assim, consiga identificar pontos e características de cada tipo de uva.

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