Vinho amadeirado: entenda o que é

Definir os sabores e os aromas de um vinho de qualidade costuma ser uma tarefa bastante complexa, uma vez que, em sua composição, há elementos que vêm das uvas, da vegetação da região em que as cepas foram cultivadas e até dos recipientes em que o vinho foi acomodado.

No caleidoscópio de sabores e aromas que formam o vinho, é possível identificar aromas e sabores de madeira e, por vezes, tostada. O fato é que estas características acabam por definir a personalidade de excelentes vinhos, de forma que a força do sabor e do aroma da madeira presente na bebida se tornam, inclusive, referenciais para sua harmonização com certas receitas.

O uso de barris de madeira

Há registros históricos de que no início do Império Romano já se armazenava o vinho em barricas de madeira, para facilitar o transporte, por serem mais resistentes que as barricas de cerâmica, que insistiam em quebrar e desperdiçar o precioso néctar de oficiais e de legionários. Além de influenciar menos no sabor do vinho, os recipientes de cerâmica deixavam um sabor terroso no vinho e, não raro, sua baixa capacidade de vedação provocava a precoce oxidação da bebida.

Vários tipos de madeira foram utilizados para servirem de barris para vinhos. Todavia, a madeira do carvalho é a que mais agradou tanto aos produtores como aos consumidores.

A madeira do carvalho tem características que exprimem sua predileção pela indústria vinífera. O carvalho é flexível e poroso, e os barris de sua madeira suportam bem o processo de fermentação, não se rompendo como acontece com barris feitos de outras madeiras. Ademais, o carvalho apresenta níveis adequados de taninos, além de ser rico em traços aromáticos que enriquecem o aroma do vinho com notas de café, chocolate e até de baunilha, proporcionando deliciosas sensações em cada degustação.

Os barris de carvalho são utilizados na produção de vinho em praticamente todo o mundo a fim de acomodar o vinho durante sua fermentação e seu envelhecimento. E, como efeito, a madeira enriquece o vinho ao adicionar em sua estrutura novos componentes, aumentando sua complexidade durante o seu amadurecimento.

Vinhos amadeirados

Logo, a influência da madeira na estrutura do vinho deve ser, no máximo, secundária. Ou seja, o aroma e o sabor mais importante é o da fruta. Se aromas e sabores coadjuvantes atrapalham a percepção do sabor principal do vinho, é um caso de evidente desequilíbrio. Por isso, cabe ao enólogo conhecer muito bem a extensão dos sabores e aromas da casta com que está trabalhando para evitar que o vinho tenha uma estrutura desequilibrada ou agressiva ao paladar.

Os vinhos portugueses têm agradado muito aos consumidores dos mercados mais importantes da Europa e do mundo. Em cada uma das regiões vinicultoras de Portugal, vários rótulos têm recebido importantes comendas por notáveis sabores, complexidades e equilíbrios. Um melhor que o outro!

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