Glossário: todos os termos que você precisa saber (parte 2)

Entendendo a grande oportunidade de trazer os principais termos utilizados no universo dos vinhos entre enófilos, apresentamos a segunda parte desse glossário composto de verbetes tão incomuns.

Abc do vinho

Decantar: é a boa prática de deixar um vinho descansar em uma jarra de fundo esparso chamada de decanter, ou decantador. O vinho é colocado no decanter, por volta de uma hora antes de ser servido, para separar os sedimentos (borra) que podem se desenvolver com o processo de envelhecimento da bebida. Esse processo torna o vinho mais límpido e aumenta sua oxigenação, contribuindo para melhorar a percepção de sabores e aromas durante a degustação.

Desequilíbrio: é o defeito apresentado em um vinho quando um de seus elementos se destaca de forma a prejudicar a presença dos outros. Alguns exemplos desse desequilíbrio são: a acidez excessiva, taninos muito pronunciados, ou um vinho muito doce, que tornam o vinho pobre e desagradável.

DOC (Denominação de Origem Controlada): uma expressão classificadora de vinhos a partir de suas características relacionadas à região produtora.

Encorpado: um vinho rico em extrato seco e um bom volume de boca, marcado pela força de suas características.

Enófilo: é o apreciador de vinhos. O termo é a junção de duas palavras gregas enos e filos, que significam vinho e amigo, respectivamente.

Enólogo: o enólogo, por sua vez, é o detentor do conhecimento técnico (logos, em grego). É um profissional que trabalha no desenvolvimento dos vinhos desde a seleção das uvas até o envase.

Espumante: simplificadamente, trata-se do vinho gaseificado. O mais famoso é o Champagne, produzido na região de mesmo nome na França. É leve, refrescante e sua perlage (borbulhas) é resultante da produção de gás carbônico durante sua fermentação.

Fenóis: são compostos antioxidantes que atuam no combate de radicais livres.

Fermentação Alcoólica: ou simplesmente fermentação, é o processo bioquímico anaeróbio que transforma o açúcar das uvas em álcool e gás carbônico. Essencialmente, é a metamorfose que converte o suco de uva em vinho.

Fermentação Malolática: esse tipo de fermentação, por outro lado, consiste no processo pelo qual o ácido málico é transformado em ácido lático, por meio da ação de microrganismos. O resultado é a diminuição da acidez e um vinho mais aveludado.

Final de boca: é a sensação final na fase gustativa, percebida durante a degustação de um vinho. Sua persistência na boca eleva a condição de avaliação do vinho. Também é conhecido como retrogosto.

Sempre aprendendo

Quem realmente descobre o prazer do vinho está sempre aprendendo palavras novas, conceitos novos e sentidos novos para “coisas antigas”. A grande descoberta, enfim, é aprender que o prazer de um bom vinho vai muito além do efeito sensorial de uma taça. O prazer do vinho está em sua cultura e sofisticação.

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