Situação real: como um iniciante pode escolher um vinho sem experiência?

A falta de conhecimento nunca é confortável. Seja na situação que for.

Para alguém que não tem intimidade com o universo da enofilia pode ser muito desconcertante a pressão de ter que escolher um vinho em um restaurante. As cartas de vinho, em regra, não são nem um pouco didáticas. O garçom, quase sempre, age como quem espera que o cliente seja versado no tema. E, por fim, há o receio de que as pessoas à mesa o avaliem por sua falta de segurança diante da “simples” decisão de escolher um vinho para acompanhar uma refeição.

Tendo em vista, essencialmente, ter uma direção para estas horas, vamos considerar alguns princípios envolvidos na escolha de um bom vinho.

Cuidado com o preço

Muitas vezes, a carta de vinhos não apresenta o preço. Não tenha receio em perguntar antes de escolher o vinho. O vinho mais caro não é necessariamente o melhor.

É possível solicitar uma sugestão ao garçom ou ao sommelier, caso o restaurante disponha de um. Mas o objetivo é desfrutar de um bom vinho, não gastar desnecessariamente. Com bom senso, tenha em mente um limite do quanto você pretende gastar em uma garrafa de vinho.

Vinho e boa comida

Naturalmente, em um restaurante, pensamos no que vamos comer antes de pensar em qual bebida acompanhará o prato. Então, observe esta ordem dos fatores. Não escolha o vinho antes de decidir que tipo de iguaria será servida.

Não precisa haver pressa na escolha do vinho. Agora que se decidiu pelo prato, há um tempo razoável para definir qual rótulo escolher. Ainda mais sabendo que o vinho deverá se harmonizar com uma determinada receita.

Carnes vermelhas

Em regra, carnes vermelhas se harmonizam com vinhos tintos. Contudo, acertar na escolha do vinho para acompanhar um prato à base de carne vermelha exige atenção para certos detalhes, como o corte da carne e sua forma de preparo.

Carnes gordas: A picanha, por exemplo. Uma carne muito macia, envolvida por uma capa de gordura de sabor agradável. Tradicionalmente servida assada ou grelhada.

Receitas preparadas com carnes gordurosas assadas devem ser acompanhados de um vinho com taninos bem presentes e boa acidez, tipo Cabernet Sauvignon ou Tannat.

Carnes magras: Pratos à base de cortes magros como o filé mignon se harmonizam muito bem com vinhos tintos de corpo médio e não dependem tanto da expressão dos taninos. Vinhos como Chianti ou Pinot Noir.

Massas: Massas sem recheio com molho vermelho são perfeitamente acompanhadas com um vinho tinto de corpo médio, taninos firmes e macios, e acidez equilibrada, como o Carménère e o Malbec.

Aves de carne branca: Pratos de sabor suave que valorizam os temperos podem ser perfeitamente harmonizados com um vinho equilibrado e refrescante. Uma boa sugestão é um vinho branco, demi-sec, com notas frutadas e boa mineralidade, como os produzidos na região dos Vinhos Verdes, em Portugal.

Peixes e frutos do mar: As receitas preparadas com peixes e frutos do mar costumam ter sabores muito sutis. Por isso, o ideal é que sejam harmonizadas com vinhos de um sabor mais delicado, que não se sobreponha aos sabores do prato servido. Pode ser um vinho rosé. Uma bela sugestão é o Rosé Vila Real, um vinho de aroma com notas de frutos vermelhos e acidez equilibrada.

Vinhos portugueses

Portugal tem produzido vinhos de todas categorias com excepcional qualidade. Vinhos que, à expensa de suas características, podem acompanhar qualquer gastronomia do mundo.

Você pode conhecer cada uma dessas categorias, dispostas em inúmeros rótulos na loja de vinhos da Eno Gourmet Premium. Vinhos excelentes diretamente das tradicionais regiões produtoras de Portugal.

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