Taxa de rolha: veja como funciona

O que para alguns é algo de menor importância, incomoda outros de tal forma que chegam a considerar como abuso. Estamos falando da controversa taxa de rolha.

A chamada taxa de rolha é o preço que alguns restaurantes (a grande maioria) cobram para manusear e servir o vinho levado pelo cliente.

Bom senso necessário

O que é inconteste nessa história é a controvérsia e o desgaste entre os envolvidos. É quase natural assistir o debate entre clientes, restaurateurs, sommeliers e garçons na busca de um preço que se equilibre entre a taxa apresentada para o serviço e o que seria razoável.

Nesse meandro há quem aponte abusos e até ilegalidade. O que deveria ser uma noite agradável se torna motivo para não voltar mais àquela casa.

Não há consenso. A maioria dos restaurantes cobra a taxa de rolha e há pouquíssimos que não cobram. Há quem cobra entre R$40 e R$60 por garrafa, na média, mas também quem pretensiosamente exige R$100 ou R$120 pelo serviço. E, em meio a tanta confusão, há restaurantes que não permitem que o cliente leve sua bebida.

Embora alguns venham a se insurgir clamando seus direitos e até argumentar que o manuseio de seu vinho já está previsto na taxa de 10% que a maioria dos restaurantes cobra, é possível, com bom senso dos dois lados, chegar a uma compreensão razoável sobre o tema.

Algumas casas se defendem ao apontar para a taxa como um meio de cobrir as despesas relacionadas com o serviço de vinho que deveriam ser supridas pelo ganho com a venda das bebidas. Entre essas despesas, é possível relacionar a mão de obra para o manuseio da bebida, a utilização de taças, decanter, e outros acessórios. Além do custo do sommelier, que está ali para proporcionar maior qualidade ao prover para cada cliente uma grande experiência ao harmonizar o vinho ideal com a receita escolhida.

É claro que isso tudo tem um preço.

Ademais, a taxa de rolha é também um recurso que os restaurateurs utilizam para evitar que alguns clientes, visando diminuir o valor da conta a ser paga, acabem levando vinhos muito baratos, dissonantes dos vinhos ofertados na carta do restaurante.

O bom senso é bem-vindo nos dois lados dessa equação. Por um lado, que o enófilo jamais cometa a deselegância de levar um vinho para um restaurante pensando em se esquivar do custo do serviço. Mas, também, sem receio de se conduzir adequadamente ao levar para um jantar o vinho de seu gosto, sabendo que pagará uma taxa devida, razoável e negociada anteriormente, não na frente de seus convidados.

E, por outro, que os restaurateurs tenham a sensibilidade de perceber que há clientes muito seletos que foram unicamente bem-intencionados em levar um rótulo que não estava disponível em sua carta de vinhos; e, assim, possam, ocasionalmente, oferecer o serviço com um preço gentil e personalizado para trazer o cliente outras vezes à sua casa. De forma estratégica, que possam verificar se não é o caso de incluir determinado rótulo na carta de vinhos para atender este ou aquele cliente mais regular.

Saber como agir

Ninguém gosta de ser tomado de surpresa em questões assim. Então, o conhecimento é a melhor arma.

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