Um bom cozinheiro precisa ter noção de harmonização de vinhos?

Naturalmente, todo mundo gosta de uma boa mesa. Cozinhar bem, no entanto, não é para todo mundo, pois envolve disciplina e dedicação, além do dom natural que se destaca em alguns.

Como dom é privilégio de poucos, a realidade da maioria dos bons cozinheiros é mesmo a dedicação para conhecer e aprimorar as técnicas e os conhecimentos adquiridos com o tempo.

Uma das regras básicas de uma boa mesa é a harmonização da cozinha com um vinho que valorize a receita servida.

O valor de um bom vinho

Em grande parte, o vinho se tornou a bebida mais apreciada do mundo por causa de sua associação com a boa gastronomia. A combinação entre a comida e vinho é evidente. Um bom vinho embeleza e enriquece a boa refeição. O contrário também é verdadeiro: um vinho inadequado prejudica a apreciação do prato que foi preparado e servido com tanto esmero.

Um vinho curto ou com características suaves demais em comparação com os sabores da base ou do tempero da receita tende a desaparecer. Os convivas terão a impressão posterior de que não houve um vinho à mesa.

Por outro lado, se um vinho de corpo muito forte, ou de características de estrutura muito pronunciadas, for servido com um prato de sabor muito leve, haverá uma sobreposição à receita, desvalorizando o trabalho realizado e sufocando o requinte da mesa, ou mesmo tornando a experiência desagradável.

O ideal é que o vinho realce o sabor das iguarias, que a ação de suas características complemente o prato de forma harmônica, equilibrada, sem pender para um lado e nem para o outro. Como se o prato e vinho fossem uma coisa só à mesa, ou como um perdesse a perfeição sem o outro.

Harmonia: palavra-chave

A combinação de determinados vinhos com certo tipo de receita é uma questão recorrente. O ideal para o cozinheiro, porém, não é pensar diametralmente.

Quem gosta de cozinhar, profissionalmente ou não, sabe a importância do sabor. A mesma motivação que o leva a acrescentar uma erva ou um bálsamo a uma receita, ou preparar uma redução de determinado ingrediente ou incluir um processo a mais em determinada receita, deve guiá-lo na escolha do vinho: o sabor.

Ou seja, pense em como o sabor da fruta se harmoniza com uma base como a vieira. Se há encontro ou destaque. Pense em como a firmeza dos taninos se equilibra em uma receita que utiliza uma carne mais gordurosa, e como a acidez é importante, dando uma sensação de limpeza ao paladar, permitindo o prazer dos sabores oferecidos.

Pense ainda como o frescor do vinho branco pode valorizar uma rica salada de camarão, ou como a força de um tinto encorpado se encontra com um queijo de grande personalidade.

Assim, é importante conhecer os sabores e as forças de cada tipo de vinho, tanto quanto de conhecer os temperos de sua cozinha.

Os vinhos e a gastronomia portuguesa

Portugal tem tanto a tradição da boa mesa como a tradição de produzir bons vinhos. Tintos encorpados ou jovens, vinhos brancos de excepcional frescor, ou os famosos vinhos do Porto.

A Eno Gourmet Premium mantém em seu portal uma loja de vinhos com uma grande variedade de vinhos de qualidade, de todas as categorias e de todas as regiões produtoras de Portugal. Uma excelente fonte para escolher os vinhos ideais para acompanhar suas melhores receitas e desfrutar de maravilhosas experiências com seus familiares e amigos.

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